Um filme de JEANNOT SZWARC
Com Christopher Reeve, Jane Seymour, Christopher Plumer, etc.
EUA / 103 min / COR /
16X9 (1.85:1)
Estreia nos EUA a 3/10/1980
Elise McKenna: "Is it you?"
Este pequeno diálogo corresponde a dois olhares enfim (re)encontrados no tempo. E esses dois olhares são o cerne deste filme: uma deslocação (e não propriamente “viagem”) ao passado, para concretização de uma obsessão amorosa. Richard Collier (Christopher Reeve, a provar aqui que não foi apenas o intérprete de "Superman") é um autor contemporâneo de peças de teatro que durante a estadia num hotel vê o retrato de Elise McKenna (bela Jane Seymour), uma actriz muito popular em 1912. A fascinação vai tomando conta do escritor, à medida que uma série de sinais parecem indiciar uma relação anterior entre os dois. Completamente absorvido pela necessidade irresistível de encontrar aquela mulher, Richard descobre finalmente uma maneira de concretizar o seu desejo: um regresso ao passado por sugestão auto-hipnótica.
PORTFOLIO:
Richard Collier: "Yes"
Este pequeno diálogo corresponde a dois olhares enfim (re)encontrados no tempo. E esses dois olhares são o cerne deste filme: uma deslocação (e não propriamente “viagem”) ao passado, para concretização de uma obsessão amorosa. Richard Collier (Christopher Reeve, a provar aqui que não foi apenas o intérprete de "Superman") é um autor contemporâneo de peças de teatro que durante a estadia num hotel vê o retrato de Elise McKenna (bela Jane Seymour), uma actriz muito popular em 1912. A fascinação vai tomando conta do escritor, à medida que uma série de sinais parecem indiciar uma relação anterior entre os dois. Completamente absorvido pela necessidade irresistível de encontrar aquela mulher, Richard descobre finalmente uma maneira de concretizar o seu desejo: um regresso ao passado por sugestão auto-hipnótica.
Concordo plenamente: trata-se de uma idiotice completa, sem
pés nem cabeça. Mas a verdade é que tudo aquilo “funciona”! Uma vez
introduzidos na trama do filme, passamos a acreditar, convictamente; e temos quase
a certeza da possibilidade física de tal retorno. O filme tem realmente o poder
de nos conduzir a um mundo mágico onde os maiores desejos podem sempre ser
realizados. É talvez essa a razão da grande popularidade de “Somewhere in Time”
que desde a sua estreia, em 1980, tem progressivamente vindo a tornar-se na
referência primeira do filme-romântico. A ponto de ter já originado um clube de
fans ("INSITE - The Int'l Network of Somewhere in Time Enthusiasts")
que, entre outras coisas, organiza periodicamente estadias no Grand Hotel do
Michigan, onde o filme foi rodado.
CURIOSIDADES:
- Devido a direitos de autor, a versão video substituíu o "Theme
from Somewhere in Time" tocado durante a projecção do genérico final pelo
pianista Roger Williams por outra música.
- O professor universitário chama-se "Finney", uma homenagem
de Richard Matheson a Jack Finney, escritor de ficção científica.
- A circulação automóvel não é permitida em Mackinac Island, Michigan,
onde se situa o Grand Hotel e a maior parte dos locais de rodagem do filme.
Assim, foi necessária uma licença especial da câmara da cidade para que
pudessem ser usados carros durante as filmagens. Mas tal licença não abrangeu
os elementos da produção (actores e técnicos) que não puderam guiar os carros
fora das filmagens.
- A edição especial em DVD (Região 1) para comemorar o 20º aniversário
do filme foi digitalmente remasterizada para uma melhor imagem e inclui um novo
documentário de 60 minutos intitulado "Back To Somewhere In Time",
com entrevistas aos actores e técnicos, bem como um comentário audio do
realizador e uma pequena abordagem ao clube de fans do filme.
4 comentários:
Este filme tornou-se uma lenda.
De amor se morre...
Olá, Rato, dê uma olhadinha nessa entrevista. Cito o seu blog.
http://poseseneuroses.blogspot.com/2011/11/entrevista-antonio-nahud-junior.html
O Falcão Maltês
Descobri este blog, que vou passar a usa-lo e fazer comentários, atraves de uma entrevista de Antonio Nahud.
O achei legal e fala de coisas que gosto, que é cinema, cinema e cinema. Muito legal e convidativo.
jurandir_lima@bol.com.br
Em Algum Lugar do Passado é uma fita que se vê e jamais se esquece. Não apenas pelo sua historia, que por si só já é um convite à eternidade, mas também por seu tema musical que, além debelissimo
ele toca profundamente na sensibilidade até de quem muito pouco conhece de cinema.
Não fosse aquele traje esquisito utilizado por Reeve em sua volta ao passado este seria um filme sem qualquer defeito.
Fita que veio para ficar e ficou.
jurandir_lima@bol.com.br
Enviar um comentário