sábado, junho 30, 2012

LA CASA DALLE FINESTRE CHE RIDONO (1976)


A CASA DAS JANELAS SORRIDENTES
Um filme de PUPI AVATI


Com Lino Capolicchio, Francesca Marciano, Gianni Cavina, Giulio Pizzirani, Bob Tonelli, Vanna Busoni, etc.


ITÁLIA / 110 min / COR / 16X9 (1.85:1)


Estreia em ITÁLIA a 16/8/1976
Estreia em PORTUGAL em Fevereiro 1983
(Fantasporto Film Festival)


Estamos em Itália, na região de Ferrara. Stefano (Lino Capolicchio), um pintor especializado em restaurações é contratado pelo Presidente da Camara local para proceder à reparação de um painel da igreja pintado há muitos anos por Buono Legnani, um artista conhecido na altura como "O Pintor da Agonia", dado como morto, embora o seu corpo nunca tenha sido encontrado. Tal pintura parece exercer uma certa inquietação nos habitantes locais, o que leva Stefano a investigar a vida de Legnani, ao mesmo tempo que inicia o seu trabalho de rigor e minúcia.
É esta a premissa à volta da qual se desenvolve o filme do italiano Pupi Avati, com o pouco usual nome de "A Casa das Janelas Sorridentes". Comparado por vezes a Bava, Fulci e Argento (a trilogia italiana do "giallo"), Avati é um prolífero argumentista e realizador, com algumas dezenas de títulos na sua filmografia, iniciada logo no início da década de 70. Esta é a sua quinta longa-metragem como director e para a qual também escreveu a história e o respectivo argumento. Encomendei o filme quer pela originalidade do título quer por algumas boas referências que tinha lido em alguns blogues de cinema.
A desilusão foi enorme! O filme de Avati parece feito a retalho, com cenas desligadas e servidas por uma montagem desastrosa. Nada ali liga bem com nada e o próprio argumento mais parece um queijo suiço Gruyère, tantos os "buracos" que por lá proliferam. Contudo, o filme até arranca bem, com a chegada do protagonista principal e a criação de uma certa atmosfera de suspense e inquietação. Mas pouco depois tudo se começa a revelar monótono, sem chama, e sobretudo incoerente e muito pouco credível. Algumas cenas ficarão na retina do espectador (a tentativa de violação à bonita Francesca Marciano, por exemplo), mas a chegada do final, completamente ridículo, vem-nos aliviar da grande chatice que foi termos aguentado estoicamente os 110 minutos que o filme dura. Um conselho: fiquem-se pelo trailer aí em baixo - são apenas 3 minutos e 27 segundos, e é bem melhor do que todo o filme.

sexta-feira, junho 29, 2012

AS ESTRELAS MAIS CASAMENTEIRAS DO CINEMA:


RITA HAYWORTH (1918-1987) - 5 Casamentos

De  1937 a 1942  com  Edward Charles Judson
De  1943 a 1948  com  Orson Welles (actor e realizador) (1 filho)
De  1949 a 1953  com  Aly Khan (príncipe paquistanês) (1 filho)
De  1953 a 1955  com  Dick Haymes (cantor argentino)
De  1958 a 1961  com  James Hill (produtor)

STAN LAUREL (1890-1965) - 5 Casamentos (+1)
De  1919 a 1925  com  Mae Dalhberg (actriz) (casamento não oficializado)
De  1926 a 1934  com  Lois Nielson  (actriz) (2 filhos)
De  1934 a 1937  com  Virginia Ruth Rogers (actriz)
De  1938 a 1940  com  Vera Ivanova Shuvalova
De  1941 a 1946  com  Virginia Ruth Rogers (actriz)
De  1946 a 1965  com  Ida Kitaeva Raphael (actriz)

INGMAR BERGMAN (1918-2007) – 5 Casamentos (+3)   
De  1943 a 1945  com  Else Fischer (actriz e escritora) (1 filho)
De  1945 a 1950  com  Ellen Hollender (coreógrafa) (4 filhos)
De  1951 a 1959  com  Gun Grut (escritora) (1 filho)
De  1959 a 1969  com  Käbi Laretei (actriz e compositora) (1 filho)
De  1971 a 1995  com  Ingrid Von Rosen (1 filho)

Nota: Para além destes casamentos, o cineasta sueco teve relacionamentos domésticos de longa duração com as actrizes Harriet Andersson (1952-1955), Bibi Andersson (1955-1959) e Liv Ullmann (1965-1970), sendo todas elas uma presença constante nos seus filmes

GLORIA SWANSON (1899-1983) – 6 Casamentos
De  1916 a 1919  com  Wallace Beery (actor)
De  1919 a 1922  com  Herbert K. Somborn (1 filho)
De  1925 a 1931  com  Henri de la Falaise (realizador)
De  1931 a 1934  com  Michael Farmer (actor) (1 filho)
De  1945 a 1948  com  George William Davey
De  1976 a 1983  com  William Dufty (escritor)

REX HARRISON (1908-1990) – 6 Casamentos 
De  1933 a 1942  com  Noel Marjorie Colette Thomas
De  1943 a 1957  com  Lili Palmer (actriz) (1 filho)
De  1957 a 1959  com  Kay Kendall (actriz)
De  1962 a 1971  com  Rachel Roberts (actriz)
De  1971 a 1975  com  Elizabeth Rees (actriz)
De  1978 a 1990  com  Mercia Tinker

HEDY LAMARR (1913-2000) – 6 Casamentos 
De  1933 a 1937  com  Firiedrich Mandl (armador nazi)
De  1939 a 1941  com  Gene Markey (produtor e argumentista) (1 filho)
De  1943 a 1947  com  John Loder (actor) (2 filhos)
De  1951 a 1952  com  Teddy Stauffer (actor)
De  1953 a 1960  com  W. Howard Lee (magnata)
De  1963 a 1965  com  Lewis J. Boies (advogado)

MICKEY ROONEY (1920-2014) – 8 Casamentos
De  1942 a 1943  com  Ava Gardner (actriz)
De  1944 a 1949  com  Betty Jane Baker (actriz) (2 filhos)
De  1949 a 1952  com  Martha Vickers (actriz) (1 filho)
De  1952 a 1958  com  Elaine Devry (actriz)
De  1958 a 1966  com  Carolyn Mitchell (actriz) (4 filhos)
De  1966 a 1967  com  Margaret Lane
De  1969 a 1975  com  Carolyn Hockett (2 filhos)
De  1978 a 2012  com  Janice Darlene Chamberlin (actriz)

LANA TURNER (1921-1995) – 8 Casamentos 
De  1940 a 1940  com  Artie Shaw (músico) (o casamento durou apenas 7 meses)
De  1942 a 1943  com  Stephen Crane (actor) (1 filho)
De  1948 a 1952  com  Henry J. Topping Jr. (magnata)
De  1951 a 1952  com  Ernest Stauffer (empresário)
De  1953 a 1957  com  Lex Barker (actor)
De  1960 a 1962  com  Frederick May
De  1965 a 1969  com  Robert P. Eaton (escritor)
De  1969 a 1972  com  Ronald Pellar (hipnotizador)

ELIZABETH TAYLOR (1932-2011) – 8 Casamentos 
De  1950 a 1951  com  Conrad Hilton Jr.
De  1952 a 1957  com  Michael Wilding (actor) (2 filhos)
De  1957 a 1958  com  Michael Todd (produtor) (1 filho)
De  1959 a 1964  com  Eddie Fischer (actor e cantor)
De  1964 a 1974  com  Richard Burton (actor) (1 filho)
De  1975 a 1976  com  Richard Burton (actor)
De  1976 a 1982  com  John Warner (actor)
De  1991 a 1996  com  Larry Fortensky

ZSA ZSA GABOR (1917-    ) – 9 Casamentos 
De  1937 a 1941  com  Burhan Asaf Belge
De  1942 a 1947  com  Conrad Hilton (1 filho)
De  1949 a 1954  com  George Sanders (actor)
De  1962 a 1966  com  Herbert Hutner
De  1966 a 1967  com  Joshua S. Cosden Jr.
De  1975 a 1976  com  Jack Ryan (actor)
De  1976 a 1983  com  Michael O’Hara
De  1983 a 1983  com  Felipe de Alba (o casamento durou apenas 1 dia)
De  1986 a 2012  com  Frédéric Prinz Von Anhalt

quinta-feira, junho 28, 2012

30 DAYS OF NIGHT (2007)

30 DIAS DE ESCURIDÃO
Um filme de DAVID SLADE


Com John Hartnett, Melissa George, Danny Huston, Ben Foster, Mark Boone Junior, Mark Rendall, Amber Sainsbury, etc.

EUA-NOVA ZELÂNDIA / 113 min / 
COR / 16X9 (2.35:1)

Estreia nos EUA a 19/10/2007
Estreia em PORTUGAL a 8/11/2007
Estreia no BRASIL a 7/12/2007


The Stranger: «Mr. and Mrs. Sheriff. So sweet.
So helpless against what is coming»

A história original de “30 Days of Night” foi escrita por Steve Niles com o intuito dela extrair posteriormente um argumento para o cinema. No entanto, nunca a conseguiu vender; e após anos de rejeição por parte de diversos estúdios, Niles resolveu transformá-la num comic book, com a comparticipação do desenhador Ben Templesmith. Curiosamente, um dos estúdios que lhe tinha dado nega, interessou-se pelo novo formato e em breve o projecto chegou aos ouvidos de Sam Raimi, que viria a produzir o filme (apesar de numa primeira fase ter pensado realizá-lo ele próprio). Filmado em 70 dias, na Nova Zelândia, “30 Days of Night”, com argumento do mesmo Steve Niles (em colaboração com Stuart Beattie e Brian Nelson) e direcção de David Slade, parte de uma premissa bastante curiosa e um pouco atípica dos filmes de vampiros.

Encontramo-nos no Alaska dos nossos dias, no seio da pequena comunidade de Barrow, com pouco mais de 500 habitantes. Com a aproximação do solstício de inverno e, consequentemente, de um mês sem luz solar (algo bastante comum naquelas paragens), a maioria das pessoas começa a partir por não suportar viver 30 dias mergulhada em trevas. Alguns, contudo, ficam para trás, como o casal policial responsável pela segurança da vila, Eben e Stella Oleson (Josh Hartnett e Melissa George). Um estranho indivíduo (Ben Foster) aparece não se sabe de onde, prevendo um perigo iminente: a chegada "deles". Com o avançar da primeira noite alguns episódios anormais começam a acontecer, como o esventramento de todos os cães do coveiro local ou a decapitação do responsável pela torre de comunicações. Os acontecimentos precipitam-se e a verdade vem ao de cima: Barrow está a ser atacada por um bando de vampiros, sedentos de sangue, que pretendem dizimar tudo à sua volta.

“30 Days of Night” é um filme de terror claustrofóbico, eficaz e bem construído, mas ao qual faltou um pouco de imaginação para se assumir verdadeiramente original e dinamitar os limites do género. Muito influenciado pelo cinema de John Carpenter (“The Thing” e “Assault on Precint 13” vêem-nos constantemente à memória) o filme peca sobretudo por uma falta de lógica explanativa, bem como uma deficiente progressão do tempo de acção: não se entende muito bem qual a razão do ataque dos vampiros naquela precisa altura e o avanço dos dias não é uniforme (o que traria muito mais tensão ao desenrolar da história), antes se processa por saltos temporais desconexos. Mas apesar das suas incongruências, “30 Days of Night” consegue agarrar o espectador, sobretudo o fã do género, sempre em busca de emoções fortes.

Uma das componentes mais interessantes do filme é a caracterização original dos sugadores de sangue: são do piorio, feios, maus e sanguinolentos, e com uma linguagem de comunicação muito própria (criada expressamente para o filme por um professor de línguas da Universidade da Nova Zelândia), o que, aliada à eficaz maquilhagem, lhes confere uma imagem de ferocidade muito acima da média. Vai longe o tempo em que um vampiro cravava delicadamente os dentes no pescoço da sua vítima. Esta nova espécie não pretende apenas saciar a sede, devora literalmente as presas como se de uma orgia vampiresca se tratasse. Permanentemente tingidos pelo sangue das vítimas, olhos negros e inexpressivos, desfigurados por uma imensidade de dentes pontiagudos, este bando de horrendas criaturas da noite é, provavelmente, a razão mais forte do sucesso do filme (e da banda-desenhada que lhe deu origem).

John Hartnett impõe-se uma vez mais como um bom actor mas é Melissa George que se destaca pela sua presença, sensual e inspirada. Diz quem conhece a banda-desenhada (não é o meu caso) que a relação entre os dois personagens sofreu algumas alterações na transposição para o grande écran. Não posso estabelecer qualquer comparação, mas o filme apresenta-a de um modo credível, ajudando a criar um contraponto à ameaça generalizada. Essa relação, que volta a aproximar o casal até então desavindo, irá ser levada aos limites do sacrifício, numa inesquecível sequência final, que tem dividido a crítica (eu, sinceramente, gostei, achei-a bem adequada ao fim do pesadelo). De referir ainda a prestação particularmente carismática de Danny Huston como líder do bando de vampiros, que ficará sem dúvida como uma referência cimeira do género. “30 Days of Night”, apesar de ser um filme cuja temporalidade desmente o seu título (o aspecto cronológico já acima referido, que nos impede de acreditar que toda a acção se passa em trinta dias) aposta claramente num clima forte de tensão, por vezes arrepiante, que por certo fará as delícias de todos os apaixonados pelo filme de terror, e o de vampiros em particular.


segunda-feira, junho 25, 2012

WAR HORSE (2011)

CAVALO DE GUERRA
Um filme de STEVEN SPIELBERG


Com Jeremy Irvine, Peter Mullan, Emily Watson, Niels Arestrup, David Thewlis, etc.

EUA / 146 min / COR / 
16X9 (2.35:1)

Estreia nos EUA a 4/12/2011 (New York)
Estreia no BRASIL a 6/1/2012
Estreia em PORTUGAL a 23/2/2012


“Terminal de Aeroporto” [2004] foi o último filme (bastante) interessante de Steven Spielberg. A partir daí – e já lá vão 8 anos – a carreira do realizador americano não tem parado de me desiludir. Um remake escusado (“Guerra dos Mundos”), um thriller histórico apesar de tudo ainda com algum interesse (“Munich”), o pior de todos os episódios de Indiana Jones (“O Reino da Caveira de Cristal”), feito apenas a pensar no box-office, e a transformação de um ícone da banda desenhada num simples boneco animado (“Tintin – O Segredo do Licorne”) compõem o ramalhete. É demasiado tempo para se poder ainda esperar um retorno aos inquestionáveis méritos do passado.

“War Horse” confirma essa minha desilusão, a qual por certo não será caso único entre os antigos admiradores de Spielberg. Baseado numa novela para crianças escrita em 1982 por Michael Morpurgo (levada à cena em 2007 num teatro londrino) o filme denota toda uma intenção de apelar à emotividade fácil das plateias. Mas Spielberg já não é o feiticeiro de antigamente. Pode voltar a pegar nos ingredientes que usou toda a vida, e seguir a mesma receita, mas claramente já não tem o condão de conseguir obter o feitiço com o qual nos costumava seduzir. Falhada a poção mágica, o que resta é um filme de retalhos, com a lamechice predominante a tentar elevar-se ao nobre panteão das emoções. Que, obviamente, não consegue atingir. As situações de faca e alguidar são tantas que, passado um bocado, ficamos completamente imunes.


Com um argumento frágil e previsível, por vezes incongruente (a dispersar-se por pequenas histórias, cada uma delas mais piegas do que a anterior), um fundo musical cansativo (John Williams a baralhar e a dar de novo) a pautar uma metragem longa demais, e um naipe de interpretações medíocres (salva-se Emily Watson no papel da mãe do protagonista principal), “War Horse” apresenta como única grande qualidade a sua magnífica fotografia, assinada por Janusz Kaminski, colaborador habitual de Spielberg. E mesmo essa vai buscar os seus melhores momentos a clássicos do passado, como os filmes de David Lean (a carga da cavalaria a partir do campo de trigo, a lembrar “Dr. Zhivago”) ou, mais descaradamente, plagiando “Gone With The Wind” naqueles vermelhos intensos do epílogo (até alguns enquadramentos são tirados quase a papel químico da obra imortal de Victor Fleming).

Num filme em que se morre sem se verter uma única gota de sangue (a pensar-se antecipadamente na classificação etária?), é justo no entanto destacar uma sequência pelo seu raro brilhantismo: a corrida desenfreada de Joey (o cavalo-estrela do filme) por entre trincheiras antagonistas, e que acaba com ele imobilizado pelo arame farpado em terra de ninguém. Mas até essa sequência – que é uma das poucas razões pelas quais o filme deverá ser visto - é continuada logo depois por uma ridícula, risível “expedição” de salvação, levada a cabo por dois soldados inimigos, vindos cada um deles do seu lado das trincheiras. Palavra de honra que cheguei a pensar que Spielberg deveria ter ouvido, com muita atenção, a “Ida à Guerra” do nosso saudoso Raul Solnado.



Custa um pouco a acreditar, mas o AFI (American Film Institute) considerou "War Horse" como o melhor filme do ano. Por outro lado, o filme foi nomeado para 6 Óscares, 2 Globos de Ouro e 5 BAFTAS! O que só prova a eficácia que a marca Spielberg continua a ter no mundo do cinema, mesmo que seja roupa em segunda mão. Entretanto, o orçamento inicial (66 milhões de dólares) foi duplicado pelas receitas em todo o mundo (cerca de 134 milhões). Grandes incentivos portanto, para que Spielberg continue alegremente a sua descida imparàvel, rumo à mediocridade. E já se anunciam mais Tintins e também a 5ª parte de Indiana Jones (Harrison Ford de muletas?).

ANIVERSARIANTES DA SEMANA:


Dia 25:  Carly Simon (67 anos)
Dia 26:  Chris O’Donnell (42 anos)
Dia 26:  Chris Isaak (56 anos)
Dia 26:  Eleanor Parker (90 anos)
Dia 26:  Jerry Schatzberg (85 anos)
Dia 27:  Tobey Maguire (37 anos)
Dia 27:  Isabelle Adjani (57 anos)
Dia 28:  John Cusack (46 anos)
Dia 28:  Mel Brooks (86 anos)
Dia 28:  Kathy Bates (64 anos)
Dia 28:  Mary Stuart Masterson (46 anos)
Dia 30:  Vincent D’Onofrio (53 anos)
Dia 30:  Leonard Whiting (62 anos)
Dia 30:  Lea Massari (79 anos)
Dia   1:  Liv Tyler (35 anos)
Dia   1:  Claire Forlani (40 anos)
Dia   1:  Olivia de Havilland (96 anos)
Dia   1:  Dan Aykroyd (60 anos)
Dia   1:  Pamela Anderson (45 anos)
Dia   1:  Geneviève Bujold (70 anos)
Dia   1:  Karen Black (73 anos)
Dia   1:  Leslie Caron (81 anos)
Dia   1:  Deborah Harry (67 anos)