sexta-feira, abril 13, 2012

BIO-FILMO: JERRY LEWIS

Nascido em Newark, New Jersey, EUA, a 16/3/1926
Falecido em Las Vegas, Nevada, EUA, a 20/8/2017
«Tive um enorme sucesso fazendo de completo idiota»

Practicamente desconhecido das novas gerações (ou, na melhor das hipóteses, muito sub-valorizado), o nome de Jerry Lewis fez noutros tempos parte fundamental das referências cinéfilas da maior parte dos espectadores, mesmo aqueles que nunca fizeram do cinema o alvo principal dos seus interesses. Foi um nome extremamente popular, sobretudo nas décadas de 50 e 60, e por causa, essencialmente, da sua carreira como actor. Mas foi como autor que Lewis assinou algumas das mais geniais comédias que perdurarão para sempre na história da 7ª Arte. No entanto, a grande generalidade do público nunca deu o devido realce ao homem por detrás das câmaras, preferindo quase sempre o cómico à frente delas. Mas hoje, à distância de várias décadas, é inquestionável que Jerry Lewis fez parte de um grupo muito restrito de artistas que elevaram a comédia a uma forma superior de arte: Charles Chaplin (o maior de todos), Buster Keaton, Stan Laurel e Jacques Tati, foram os nomes que compuseram essa minoria. Ainda houve Woody Allen (na primeira fase) e Mel Brooks (talvez os últimos resistentes da galeria dos grandes cómicos do cinema), mas estes já não inventaram nada, limitaram-se a ser bons e fiéis depositários da herança legada por aquele quinteto de ouro.

No set de "The Bellboy" (1960)

Ouçamos Lewis: «O compromisso do cineasta para com o público vem apenas da esperança de que ele veja os seus filmes. Se o cineasta não se importa com aquilo que o público pensa, então o que ele faz é uma viagem ao seu ego e esse não é o meu conceito de cineasta. Não interessa qual seja o assunto. Interessa sim como é feito o filme. Se não forem usadas as objectivas apropriadas, se os actores não funcionarem correctamente e se o realizador não tiver uma total compreensão da sua função, será o fracasso, qualquer que seja o tema. Por onde começar? Não é como no tabuleiro do monopóio: passe pela Partida, avance três casas, vá para a prisão. Penso que se começa exactamente por estar aí, por ser curioso, por sentir a necessidade de fazer um filme. Isso é o mais importante: fazer um filme, rodar um filme, montar um filme. Fazer qualquer coisa. Não é necessário som. Não é necessário título. Não é necessária a cor. Não há “necessidade”, há somente “fazer”. E mostrem-no a alguém. Se a audiência não for mais do que uma só pessoa, façam-no e mostrem-no, e voltem a tentar. Eis como as coisas são.»


É notável a evolução de Jerry Lewis desde o "patinho feio" dos começos, do adolescente atrasado de virilidade incerta, ao atraente e sofisticado galã dos filmes posteriores, seguramente o primeiro cómico sexy da história do cinema. Essa evolução, ao longo de vinte anos de carreira, e a imagem cinematográfica que foi criando e impondo ao público, é um dos fenómenos mais fascinantes que podem encontrar-se na história de Hollywood. Jerry Lewis evoluiu do jovem tímido e frustrado sexualmente até ao conquistador, triunfante e atractivo, que bruscamente nos revela a sua vulnerabilidade: a cena inicial de "Wich Way to the Front?", em que Brendan Byers, o homem mais poderoso do mundo, recorre desconsoladamente a uma chucha ao ver-se contrariado é um exemplar cartão de visita do personagem.

Martin & Lewis

Na primeira etapa da sua carreira, a associação com o cantor Dean Martin, para formar um par cómico, teve a virtude de retomar a fórmula já com tanto sucesso utilizada por Stan Laurel e Oliver Hardy (os populares "Bucha e Estica") - o tandem perfeito no qual não têm lugar as mulheres - para a levar às suas últimas consequências. O próprio Lewis explicou as características da fórmula encontrada: «Imaginei com muita antecipação o conceito Martin & Lewis. Um menino e o irmão mais velho. Ou um homem angustiado (eu) e o seu amigo. Queria juntar pela primeira vez um homem galhardo com um palhaço, opor o sexo ao slapstick. Na história dos pares cómicos há sempre um gordo e um magro, ou um alto e um baixo. Mas nunca se tinha focado, dentro de uma combinação cómica, o interesse pelo sexual. Já tinha a ideia na cabeça quando conheci Dean. Precisávamos de um número e impus o meu, que depois escrevi durante dez anos ininterruptamente; e enquanto durou a nossa colaboração, Dean foi efectivamente o meu irmão mais velho.»

Com Marilyn Maxwell e Connie Stevens em "Rock-a-Bye Baby" (1958)

Esta curiosa relação entre ambos mantém Jerry num estado de desvirilização latente, que mais tarde encontra a sua expressão num bom número de gags cómicos baseados no travesti: em "At War with the Army" aparece nada menos que como "fulana" de um regimento; em "Scared Stiff" como Carmen Miranda; em "Money From Home", do mesmo director (George Marshall), tem de se disfarçar de mulher e dançar diante de um sultão; em "The Ladies Man" (uma das suas obras fundamentais) encarna a própria mãe; em "Three on a Couch" assume o duplo papel de um rapaz visivelmente efeminado e amante das borboletas, Rutherford, e da sua própria irmã Heather, mutação que se efectua através de um ousado strip-tease. O gosto pelo lascivo (Jerry Lewis demonstrou ao longo de toda a sua obra uma tendência para utilizar elementos obscenos a fim de caracterizar as suas personagens) mistura-se com um dos componentes fundamentais do que ele recreou, como protagonista único, nos seus filmes: o sexual, do qual uma das traduções foi a combinação - inédita no cinema cómico - do medo às mulheres e da atracção física que exerce sobre elas.

"The Ladies Man" (1961)

Esta dupla natureza atinge a sua expressão mais feliz e brilhante na sua pessoalissima versão do mito do Dr. Jekyll e Mr. Hyde, "The Nutty Professor" [1963], (talvez a sua obra-prima absoluta), em que o feio e despistado professor Kelp (corpo onde se ilustra a tabuada do medo, da timidez e da neurose) se transforma no sedutor mais odioso Buddy Love (o outro corpo, o corpo do esplendor, da frivolidade e do vazio, onde nada se inscreve), personagem que constitui um dos mais ferozes retratos do machismo ianque de que há memória. A recordação da infância do professor dá lugar a uma série de cenas não menos ferozes, nas quais o matriarcado, a família e outras respeitáveis instituições americanas não ficam certamente muito bem vistas. A neurose colectiva, que no campo da comédia costuma ser utilizada como elemento humorístico, quando não simplesmente aludida, transformou-se, pouco a pouco, no próprio centro dos filmes de Lewis, nos quais encontra a sua mais violenta e inquietante expressão, e de um modo como nenhum outro cómico logrou atingir.

Com Stella Stevens em "The Nutty Professor" (1963)

Antes de “The Nutty Professor”, as conquistas de Lewis são involuntárias: é a sua falta de jeito, a sua candura que despertam o interesse do sexo oposto. Com “The Nutty Professor” aparecem ao mesmo tempo a sedução e a sua consciência. Na sua eficácia (Buddy Love), o processo de sedução é então mostrado como aparentado a todos os poderes agressivos do ego. Daí dois polos da noção de sedução: a exaltação espectacular do eu no sentido físico: o sedutor deve brilhar; donde, literalmente, os fatos brilhantes ou de cores gritantes, o charme da voz bem colocada, o aspecto desportista. E a exaltação do eu no sentido do egoísmo e do narcisismo: o assumir da presunção e da grosseria em relação às suas vítimas femininas (Buddy Love estende a Stella, antes de a beijar, um lenço para limpar o seu bâton vermelho). Paralelamente, é também em “The Nutty Professor” que se verifica o aparecimento de um novo tipo de mulher. Stella Stevens personifica-o na perfeição: modesta, maternal, cada vez mais branda, terna, compreensiva e sobretudo sólida, contrariando a estilização muitas vezes caricatural dos personagens femininos dos primeiros filmes.

1963

Lembrando uma frase de Buster Keaton - «no cinema, o cómico não tem de ter sexo» -, temos que convir, no final, que tal frase parece não corresponder à verdade. É que o cómico, mesmo o mais afastado aparentemente da realidade e sem outra pretensão que a de fazer rir o público, não deixa de se basear, consciente ou inconscientemente, na realidade que o rodeia, mesmo nos seus aspectos mais críticos, secretos e inconfessáveis. Sem a sua intervenção catártica, talvez nunca tivessemos aceite aquilo que os psicanalistas nos revelaram acerca de nós próprios. Em Lewis existem três posições criadoras: em frente da câmara (actor), atrás (cineasta) e no interior (personagem). E seria errado confundir leviana e rapidamente a primeira e a última. Se é raríssimo que a falta de jeito do actor sirva o virtuosismo do personagem, é, pelo contrário, frequente nos seus filmes que a inadaptação do personagem não se manifeste senão graças aos talentos do actor (veja-se a entrada de Jerry em “The Patsy”). Mas a destreza do personagem e o virtuosismo do actor também se conjungam muitas vezes para criar um efeito de surpresa suplementar (a cena do bilhar em “The Family Jewels”, por exemplo).

Em "Who's Minding the Store" (1963)



Os cómicos são, afinal, nossos benfeitores, porque se consagram por completo à nobre tarefa de libertar - inofensiva, pacificamente - os nossos piores instintos de agressão, de violência, de destruição. Porque será que um dos mais constantes e bem acolhidos recursos de qualquer filme cómico é a destruição de objectos, toda a espécie de objectos, de todas as formas e tamanhos? Porque este espírito de destruição é apenas um modo de exprimir a inadaptação do cómico ao mundo que o rodeia, isto é, a nossa própria inadaptação. Daí a secreta satisfação, e também o fascínio que provocam as contínuas destruições de objectos por Jerry Lewis, que origina catástrofes em série, quer o seu alvo sejam as figurinhas de porcelana da Srª Welenmelon em "The Ladies Man", o piano em "The Patsy", o carro que se esmaga contra o tecto da garagem em "The Family Jewels" ou todo o estúdio da Paramutual em "The Errand Boy". E é porque, no fundo, nos encantaria estar no seu lugar que tanto nos faz rir o seu genial gag em "O Mundo Maluco (That’s a Mad, Mad, Mad, Mad World)": o automobilista paranóico que esmaga conscientemente com o carro o chapéu de Spencer Tracy, lançado pela janela de um edifício para a rua. Este gag é um gag revelador e absoluto, talvez pela total desproporção entre os meios utilizados e o objecto a destruir, pela evidente inutilidade  e gratuitidade dessa destruição, e pela alegria quase sádica com que é levada a cabo.

Em Palm Springs com a mãe (1938)

De ascendência judaica, Joseph Levitch nasceu a 16 de Março de 1926, em Newark, New Jersey. Festejou portanto, no mês passado, o seu octagésimo-sexto aniversário, um número que soa estranhamente aos ouvidos de quem em criança se habituou a vê-lo, ainda muito novo, desempenhar figuras de grande comicidade no grande écran. Filho de imigrantes russos - um cantor de night-club e uma pianista de variedades - Jerry inicia-se aos 5 anos como cantor no coro Catskills, no President Hotel de Swan Lake (Nova Iorque). Estuda na Irvington High School, de onde é expulso por ter agredido um professor que, mau grado a douta sapiência, se metera a anatemizar os judeus. Durante a permanência na escola, Jerry é conhecido pelo Ugly Fool (idiota feio), devido às suas palhaçadas permanentes e a um aspecto pouco atraente. Aos 10 anos monta com os companheiros do colégio um espectáculo para a American Red Cross (Mosque Theatre) e aos 17 é já um grande imitador de actores cómicos da época.

1952

Com 20 anos, logo após o fim da 2ª Guerra Mundial, Jerry trava conhecimento com Dino Crocetti, vulgo Dean Martin. Associa-se com ele, fazem o circuito nocturno das big bands de jazz (Jimmy Dorsey, Ted Fiorito) e chegam à televisão no celebérrimo Ed Sullivan Show. Três meses depois, pela mão de Hal Wallis, a dupla está nos braços da Paramount. Já casado com a cantora Patti Palmer, Jerry será pai de 6 filhos (o primeiro dos quais, Gary, viria a constituir uma banda de grande sucesso nos sixties, Gary Lewis & The Playboys – lembram-se de “This Diamond Ring”?), até o divórcio se consumar em 1982. Entretanto Lewis e Martin transformam-se no team mais popular dos EUA, devido aos originais números burlescos e às repetidas actuações na rádio e na televisão (até uma revista de banda desenhada foi editada: "The adventures of Dean Martin and Jerry Lewis"). A dupla conseguia facturar cerca de 30 mil dólares por semana e os shows provocavam reacções de histeria, semelhantes àquelas que muitos anos depois os Beatles iriam despoletar em todo o mundo.


1949 é o ano de estreia no cinema (“My Friend Irma”). Sempre com a sombra de Dean Martin a acompanhá-lo (a ligação duraria até 1956, ano em que se despedem do público no Copacabana Club, em Nova Iorque), Lewis é dirigido, entre outros, por George Marshall, Joseph Pevney e Norman Taurog. O convencionalismo destes realizadores dificilmente poderia digerir as potencialidades que o desdobramento da sua personalidade implicava. Além de que o dueto com Martin se esgotara pelo seu non-sense. Para ser dois, Lewis bastava-se a si próprio. Mas o rompimento deixou-o arrasado, apesar de não ter havido explicações da parte de qualquer um deles. Ainda houve uma tentativa de reconciliação temporária, orquestrada por Frank Sinatra, amigo comum, mas a separação foi mesmo definitiva.

1949

Um novo e feliz encontro virá propiciar novas regras do jogo. Frank Tashlin é, de facto, o primeiro a aceder à complexidade do actor: “Artists And Models”, onde Lewis contracena com uma jovem e deliciosa Shirley MacLaine, para além do inevitável Dino, é disso sinal evidente. De 1956 a 1960 aparecem diversos títulos que, pouco a pouco, vão transformando Lewis no herói cómico nº 1 das matinés: “Hollywood or Bust”, “The Delicate Delinquent” e “Rock-a-Bye Baby” são três dos exemplos mais significativos. Segundo o Motion Picture Herald, Lewis é a primeira Star of Tomorrow dos anos 50, período em que figurará sempre entre as dez primeiras Money Making Stars.

Com Shirley MacLaine em "Artists and Models" (1955)

A partir de 1960, no entanto, o corpo e o trabalho revelam-se insuficientes aos olhos de Lewis: é preciso controlar o espaço em que o corpo rola, é preciso controlar as condições em que um trabalho se executa. O comediante que sempre fora uma personalidade dividida, assume inteiramente o seu “super-ego” artístico: chega-se, deste modo, à fase mais importante de Lewis – a de autor dos seus próprios filmes. Da redistribuição de instâncias que, assim, se realiza no seu íntimo, resultam obras de uma maturidade sempre crescente. De “The Bellboy" [1960] a “The Big Mouth” [1969], são oito os filmes que levam a sua assinatura (entre eles as obras-mestras, “The Ladies Man”, “The Nutty Professor” e “The Patsy”), confirmando-o como um dos grandes autores que o cinema descobriu na década de sessenta. Pelo meio vai participando em filmes de outros realizadores, nomeadamente Frank Tashlin, para quem faz mais 4 filmes (e nos quais partilha muitos momentos da realização – não creditados – dada a existência de uma grande cumplicidade entre os dois homens).

Em "The Errand Boy" (1961)


Logo após o seu segundo filme como realizador - "The Ladies Man"- Lewis impõe os seus temas, as suas obsessões, o seu universo, o seu estilo. Já está tudo lá e encontrar-se-á aperfeiçoado, enriquecido, amadurecido - mas nunca sistematizado - na continuação da sua obra: a crueldade que consiste em fazer rir de si próprio; a magistral utilização do showburn; o gosto do espectáculo e a vontade em revelar ao espectador o décor, à espera de lhe mostrar o que se passa por detrás da fachada ("The Patsy"); o desdobramento da sua personalidade actor-autor, à espera da explosão em personagens múltiplas; o cómico simultaneamente visual e verbal do seu cinema (gags sonoros, trocadilhos); e por fim a equipa de fiéis colaboradores: Bill Richmond, para o argumento ou Wallace Kelly, para a fotografia. Nos anos 60, e incontestavelmente, Jerry Lewis foi aquele que melhor encarnou a noção de autor cómico desde os tempos do cinema mudo.

The Jerry Lewis Show (1968)

Com One More Time” [1969], Lewis ensaia uma nova experiência, nunca mais repetida: a de filmar apenas os corpos dos outros (actores). O filme seguinte, “Which Way To The Front?”, com que inicia a nova década de setenta, anunciava um riso inesperado, cruel até ao esgar e à angústia: o cinema clássico desesperava. Filma ainda “The Day The Clown Cried” [1972], um fracasso completo (o público não recebeu bem a história de um palhaço que leva crianças judias para as câmaras de gás, vindo depois a morrer com elas) e depois é o silêncio, interrompido apenas oito anos depois, quando regressa com o filme “Hardly Working”, onde revisita o passado, para que o futuro se possa de algum modo cumprir.

The Day the Clown Cried" (1972)

No entanto, virá a dirigir só mais um filme, “Smorgasbord” [1983], antes de ser operado ao coração, casar-se de novo (ser pai pela última vez) e da sua carreira como autor se ir progressivamente diluindo nas décadas seguintes. Em 2006, quando do seu octagésimo aniversário, Jerry Lewis foi condecorado com a Legião de Honra em França. Desculpou-se na cerimónia por não falar a língua francesa, mas afirmou: «Even the French people cannot hear my language, they have always heard my heart.» Nesse mesmo ano, publicou um livro de memórias a que chamou “Dean and Me: A Love Story”. Em Fevereiro de 2009 a Academia de Hollywood homenageou-o com um Óscar Humanitário, o Jean Hersholt Humanitarian Award.


FILMOGRAFIA:

2017 - Big Finnish
2016 - The Trust
2013 - Até Que a Sorte nos Separe 2
2013 - Max Rose
1995 – Funny Bones / Comédia Louca
1993 – Arizona Dream / Arizona
1989 – Cookie
1984 – Par Où T’es Rentré? On T’a Pas Vu Sortir
1984 – Retenez-Moi… Ou Je Fais Un Malheur!
1983 – Smorgasbord / Jerry Tu és Louco (+ realização e argumento)
1983 – The King of Comedy / O Rei da Comédia
1982 – Slapstick (of Another Kind) / Os Supergénios
1980 – Hardly Working / Vai Trabalhar, Malandro! (+ realização e argumento)
1972 – The Day the Clown Cried / O Dia Em Que o Palhaço Chorou (+ realização)
1970 – Which Way To The Front? / Onde Fica a Guerra? (+ realização)
1970 – One More Time / O Morto Era o Outro (apenas realização)
1969 – Hook, Line And Sinker / Jerry, Pescador de Águas Turvas
1968 – Don’t Raise the Bridge, Lower the River / Jerry em Londres
1967 – The Big Mouth / O Charlatão (+ realização e argumento)
1966 – Way... Way Out! / Um Maluco em Órbita
1966 – Three On A Couch / Uma Poltrona Para Três (+ realização)
1965 – Boeing Boeing
1965 – The Family Jewels / Jerry e os Seis Tios (+ realização e argumento)
1964 – The Disorderly Orderly / Jerry, Enfermeiro Sem Diploma
1964 – The Patsy / Jerry 8 ¾ (+ realização e argumento)
1963 – Who’s Minding the Store? / Um Namorado Com Sorte
1963 – The Nutty Professor / As Noites Loucas do Dr. Jerryll (+ realização e argumento)
1962 – It’s Only Money / Dinheiro e Só Dinheiro
1961 – The Errand Boy / O Mandarete (+ realização e argumento)
1961 – The Ladies Man / O Homem das Mulheres (+ realização e argumento)
1960 – The Bellboy / Jerry no Grande Hotel (+ realização e argumento)
1960 – Cinderfella / Cinderelo dos Pés Grandes
1960 – Visit to a Small Planet / Jerry, Primeiro Turista no Espaço
1959 – Don’t Give Up the Ship / Capitão Sem Barco
1958 – The Geisha Boy / Jerry no Japão
1958 – Rock-a-Bye Baby / Jerry Ama-Seca
1957 – The Sad Sack / O Herói do Regimento
1957 – The Delicate Delinquent / O Delinquente Delicado
1956 – Hollywood or Bust / Um Espada para Hollywood
1956 – Pardners / O Rei do Laço
1955 – Artists and Models / Pintores e Raparigas
1955 – You’re Never Too Young / O Barbeiro e o Professor
1954 – Three Ring Circus / O Rei do Circo
1954 – Living It Up! / O Rapaz Atómico
1953 – Money From Home / Dinheiro Em Caixa
1953 – The Caddy / O Grande Jogador
1953 – Scared Stiff / O Castelo das Surpresas
1952 – The Stooge / O Estoira-Vergas
1952 – Jumping Jacks / Os Heróis do Medo
1951 – Sailor Beware / Marujo, o Conquistador
1951 – That’s My Boy / Eles no Colégio
1950 – At War With the Army / Recrutas… Sentido!
1950 – My Friend Irma Goes West / A Minha Amiga Maluca
1949 – My Friend Irma / A Minha Amiga Irma


2 comentários:

Luis Faria disse...

Jerry Lewis tem dois filmes rodados em Portugal: Hook, Line And Sinker / Jerry, Pescador de Águas Turvas e
Don’t Raise the Bridge, Lower the River / Jerry em Londres. Era um cómico notável e tinha grande apreço por Portugal.

Julimar Freitas disse...

SUPER JUDEU AMERICANO !!! SENSACIONAL !!!!!!