quarta-feira, agosto 31, 2011
segunda-feira, agosto 29, 2011
AN AFFAIR TO REMEMBER (1957)
O GRANDE AMOR DA MINHA VIDA
Um Filme de LEO McCAREY
Com Cary Grant, Deborah Kerr, Richard Denning, Neva Patterson, Cathleen Nesbitt, Charles Watts, etc.
EUA / 119 min / COR / 16X9 (2.35:1)
Estreia nos EUA a 2/7/1957
Estreia em PORTUGAL a 7/10/1957
Leo McCarey foi sobretudo um cineasta de comédias. Depois de ter lançado a dupla Laurel & Hardy em 1927 e trabalhado com os Irmãos Marx em “Duck Soup” (1933), viria a realizar uma das mais brilhantes comédias do cinema americano, “The Awful Truth” (1937), com Irene Dunne e Cary Grant (a primeira das quatro colaborações entre os dois). Mas McCarey tinha ainda uma grande virtude – compreendia instintivamente o ridículo e o absurdo do comportamento das pessoas. Contudo, em vez de fazer a sua condenação, celebrava esta qualidade particular, que conduzia a comédias excepcionais, mas também, nas suas melhores obras, a um sentimento do futuro negro que nenhum riso ou irresponsabilidade podia aliviar duradouramente.
CURIOSIDADES:
Um Filme de LEO McCAREY
Com Cary Grant, Deborah Kerr, Richard Denning, Neva Patterson, Cathleen Nesbitt, Charles Watts, etc.
EUA / 119 min / COR / 16X9 (2.35:1)
Estreia nos EUA a 2/7/1957
Estreia em PORTUGAL a 7/10/1957
Terry McKay: «Winter must be cold for those with no warm memories. We've already missed the spring! »
Se alguém me pedisse para caracterizar rapidamente “An Affair To Remember” diria que se trata da 5ª essência do romantismo, o melodrama dos melodramas e um dos grandes clássicos do cinema norte-americano. Remake de “Love Affair”, realizado dezoito anos antes pelo mesmo Leo McCarey (com Charles Boyer e Irene Dunne nos papeis principais), esta nova versão é um filme bem representativo da década de 50, quer pelos costumes, códigos morais e mentalidades que atravessam a história quer pela grande qualidade com que McCarey filmou esta obra imortal. O uso do écran largo (em Cinemascope) em enquadramentos precisos e milimétricos, as cores vivas e esplendorosas, a riqueza dos cenários e adereços, tudo se conjugou harmoniosamente para fazer de “An Affair To Remember” um dos melhores exemplos do cinema daqueles anos. Aconselha-se vivamente a recente edição em Blu-Ray que expande todos esses atributos de uma forma ainda mais magnífica - uma autêntica festa para os sentidos.
Antes de “Sleepless in Seattle”, a homenagem que Nora Ephron realizou em 1993 sobre este filme (com Tom Hanks e Meg Ryan), nunca tinha tido grande curiosidade em vê-lo. Desde então são já várias as vezes a que ele regressei. “An Affair To Remember” conta-nos o romance ocorrido numa viagem da Europa para a América, entre o playboy Nicky Ferrante (Cary Grant) e uma cantora de night-club, Terry McKay (Deborah Kerr). Ambos comprometidos com terceiros, combinam encontrar-se de novo, e passados 6 meses, no cimo do Empire State Building, para desse modo testarem a longevidade da relação surgida durante a travessia do Atlântico. Mas na data aprazada Terry vê-se impedida de comparecer ao encontro devido a um acidente automóvel que a atira para uma cadeira de rodas.
“An Affair To Remember” está exemplarmente dividido em duas partes distintas, ambas de igual duração: 60 minutos. A primeira, que abarca toda a viagem, contém na sua essência todos os elementos típicos das screwball comedies americanas, pontuados aqui e ali por algumas pinceladas dramáticas, nomeadamente na visita à avó de Ferrante, a octogenária Janou (Cathleen Nesbitt). O acidente de Terry é o ponto de viragem para a segunda metade do filme, onde o drama ocupa a maior parte, mas em que o humor continua bem presente. Como naquela pungente cena final em que Terry diz: «se tu consegues pintar eu também consigo voltar a andar – tudo pode acontecer, não é? (If you can paint I can walk - anything can happen, don't you think?)». Voltando ainda à cena do acidente, é de realçar o modo como McCarey filma o Empire State – num lento contra-plongé iniciado ao nível da rua, conferindo ao edifício a conotação trágica de um monumento funerário. É um simples movimento de câmara mas que foi suficiente para torná-lo num dos ícones mais duradouros da cidade de Nova Iorque.
Contrariamente ao pretendido por Cary Grant, McCarey decidiu rodar a maior parte de “An Affair To Remember” em estúdio. Uma decisão acertadissima, visto assim ter conseguido introduzir um elemento-chave do filme – a irrealidade. Com efeito, a disponibilidade total dos meios técnicos permitiu ao cineasta iluminar todas as cenas de acordo com o seu particular (bom) gosto, realçando deliberadamente os seus personagens. Tal intencionalidade fez de Ferrante e McKay um casal por quem o público se apaixona quase de imediato, sentindo que no termo da viagem a realidade de todos os dias vai estar à espreita, pronta a contaminar o idílico romance.
Cary Grant estava na altura profundamente enamorado por Sophia Loren (uma paixão não correspondida que, segundo consta, durou até ao final da vida do mítico actor) e Deborak Kerr encontrava-se numa encruzilhada do seu primeiro casamento (o divórcio chegaria três anos após a rodagem do filme). De algum modo os dois actores tentaram libertar-se dos seus problemas pessoais, vivendo intensamente no écran aquela história de amor. A química entre os dois é bem notória e o grande êxito de “An Affair To Remember” a eles se deve em grande parte, sobretudo pela espontaneidade de muitos dos diálogos que foram inteiramente improvisados. Leo McCarey nunca foi cineasta de ligar muito à rigidez dos scripts e sentiu-se como peixe na água ao poder contar com a excelência das interpretações de Grant e Kerr. Foi o segundo dos três filmes que os dois actores rodaram juntos. Os outros foram “Dream Wife” (1953) e “The Grass is Greener” (1960).
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Leo McCarey foi sobretudo um cineasta de comédias. Depois de ter lançado a dupla Laurel & Hardy em 1927 e trabalhado com os Irmãos Marx em “Duck Soup” (1933), viria a realizar uma das mais brilhantes comédias do cinema americano, “The Awful Truth” (1937), com Irene Dunne e Cary Grant (a primeira das quatro colaborações entre os dois). Mas McCarey tinha ainda uma grande virtude – compreendia instintivamente o ridículo e o absurdo do comportamento das pessoas. Contudo, em vez de fazer a sua condenação, celebrava esta qualidade particular, que conduzia a comédias excepcionais, mas também, nas suas melhores obras, a um sentimento do futuro negro que nenhum riso ou irresponsabilidade podia aliviar duradouramente.
Por isso era típico de McCarey começar os seus filmes de um modo cómico, frívolo até, e lentamente dar tonalidades escuras à sua história, transformando-a num drama ou mesmo numa tragédia. Como neste “An Affair To Remember”, o filme que se distinguirá sempre (quer artisticamente quer pelo enorme sucesso junto do público), entre as vinte e poucas longa-metragens que realizou entre 1929 e 1962. Leo McCarey viria a falecer de uma doença pulmonar, um enfisema, a 5 de Julho de 1969, aos 72 anos. Mas nunca deixou de fumar regularmente as suas famosas cigarrilhas – um último gesto de desafio, que parecia exemplificar os mais persistentes elementos da sua obra.
- “An Affair To Remember” foi eleito pelo American Film Institute como o 5º melhor romance de todos os tempos e nomeado para 4 Óscares nas categorias de Cinematografia, Guarda-Roupa, Música e Canção-original.
- Ingrid Bergman foi a primeira escolha para o papel de Terry McKay. A actriz, a viver na Europa nessa altura, recusou viajar para os EUA.
- O belissimo tema "An Affair To Remember (Our Love Affair)" é interpretado por duas vezes: nos créditos iniciais (Vic Damone) e numa cena do filme (Marni Nixon a dobrar Deborah Kerr, tal como já tinha feito no filme "The King And I")
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domingo, agosto 28, 2011
FESTIVAL DE VENEZA 2011
Como esperado, o Festival de Veneza 2011 terá uma programação de peso na sua 68ª edição, entre 31 de Agosto e 10 de Setembro. Os novos filmes de Roman Polanski, "God of Carnage", e "A Dangerous Method", de David Cronenberg, vão estar na disputa pelo Leão de Ouro ao lado de outros grandes realizadores do cinema mundial. "The Ides of March", com George Clooney à frente e atrás das cameras, será o filme de abertura. É um filme sobre o poder, inspirado na tortuosa candidatura para a presidência dos EUA de Howard Dean, em 2004. Fora de competição, chamam a atenção as longas-metragens dirigidas por Madonna ("W.E."), e pelo polivalente James Franco ("Sal"), este último um biopic sobre o actor Sal Mineo.
Baseado na peça de Yasmina Reza, "God of Carnage" é o primeiro filme de Polanski depois que o realizador saiu da prisão domiciliária na Suíça. O elenco é encabeçado por Jodie Foster, Kate Winslet, Christoph Waltz e John C. Reilly e o filme narra a história de dois casais que medem forças num ambiente de tensão psicológica crescente, em que Polanski é perito. Abel Ferrara regressa com um drama apocalíptico de ficção científica, "4:44 Last Day on Earth", que nos relata o que aconteceria caso as pessoas soubessem que o mundo ia acabar em determinada data. Willem Dafoe é o protagonista do filme, adaptado do romance do canadiano Don McKellar, intitulado “Last Night”.
"A Dangerous Method" é o terceiro trabalho de David Cronenberg com Viggo Mortensen, o seu actor fetiche, que interpreta Sigmund Freud, num momento em que a disputa com o seu rival Carl Jung é mais acesa. O pano de fundo dramático da história passa pela relação entre Jung e a jovem Sabina Spielrein (Keira Knightley), que de paciente com antecedentes de violência se transforma em amante do psiquiatra. Em competição também estará “Wuthering Heights”, baseado na obra-prima da britânica Emily Brontë, e dirigido por Andrea Arnold, bem como “Shame”, de Steven McQueen, neto do lendário actor.
No panteão de cineastas veteranos em festivais estão o russo Aleksander Sokurov ("Faust", versão da lenda celebrizada por Goethe), Todd Solondz ("Dark Horse", com o regresso aos écrans de Mia Farrow) e o francês Philippe Garrel (“Un Été Brulant”). Outro destaque é o filme “Tinker, Tailor, Soldier, Spy”, de Tomas Alfredson, com Gary Oldman no papel do agente Smiley, a personagem de John LeCarré, e que conta ainda com o excelente Colin Firth.
No conjunto das várias secções do Festival incluído na Bienal de Veneza serão apresentados 65 filmes em estreia absoluta e mais algumas projeções de homenagem. É o caso do aguardado documentário em cópia restaurada de Nicholas Ray, “We Can’t Go Home Again” e do inédito “Don’t Expect Too Much” do mesmo realizador. Al Pacino receberá uma homenagem especial e terá também a oportunidade de mostrar o seu terceiro trabalho como cineasta, “Wilde Salome”, feito a partir da obra de Oscar Wilde.
Steven Soderbergh exibe o filme de catástrofe "Contagion" e chega acompanhado por um elenco poderoso – Matt Damon, Gwyneth Paltrow, Kate Winslet, Jude Law, e Laurence Fishburne. Se metade for a Veneza, a sua simples presença já fará a alegria dos fotógrafos. O italiano Marco Bellocchio vai exibir uma cópia restaurada de “Nel Nome del Padre” (realizado em 1972) e receber um Leão de Ouro especial pelo conjunto da obra. Também haverá sessões especiais dos novos filmes de Chantal Akerman (“La Folie Almayer”) e Jonathan Demme (o documentário “I'm Carolyn Parker: The Good, The Mad and The Beautiful”).
Até 10 de Setembro, dia em que será anunciado o vencedor deste ano, prevê-se que o júri, presidido por Darren Aronofsky (que ganhou o estival em 2008 com "The Fighter" e concorreu no ano passado com "Black Swan") tenha grande dificuldade na escolha. Confira de seguida os filmes que estarão na disputa pelo Leão de Ouro no Festival de Veneza 2011:
“The Ides of March”, de George Clooney (filme de abertura, EUA)
“Tinker, Taylor, Soldier, Spy”, de Tomas Alfredson (Reino Unido)
“Wuthering Heights”, de Andrea Arnold (Reino Unido)
“Texas Killing Fields”, de Ami Canaan Mann (EUA)
“Quando La Notte”, de Cristina Comencini (Itália)
“Terraferma”, de Emanuele Crialese (Itália)
“A Dangerous Method”, de David Cronenberg (Alemanha, Canadá)
“4:44 Last Day on Earth”, de Abel Ferrara (EUA)
“Killer Joe”, de William Friedkin (EUA)
“Un Été Brulant”, de Philippe Garrel (França)
“Taojie (A Simple Life)”, de Ann Hui (China)
“Hahithalfut (The Exchange)”, de Eran Kolirin (Israel)
“Alpeis (Alps)”, de Yorgos Lanthimos (Grécia)
“Shame”, de Steve McQueen (Reino Unido)
“L'Ultimo Terrestre”, de Gian Alfonso Pacinotti, Gipi (Itália)
“God of Carnage”, de Roman Polanski (França)
“Poulet Aux Prunes”, de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud (França)
“Faust”, de Aleksander Sokurov (Rússia)
“Dark Horse”, de Todd Solondz (EUA)
“Himizu”, de Sion Sono (Japão)
“Seediq Bale”, de Te-Sheng Wei (China)
“Tinker, Taylor, Soldier, Spy”, de Tomas Alfredson (Reino Unido)
“Wuthering Heights”, de Andrea Arnold (Reino Unido)
“Texas Killing Fields”, de Ami Canaan Mann (EUA)
“Quando La Notte”, de Cristina Comencini (Itália)
“Terraferma”, de Emanuele Crialese (Itália)
“A Dangerous Method”, de David Cronenberg (Alemanha, Canadá)
“4:44 Last Day on Earth”, de Abel Ferrara (EUA)
“Killer Joe”, de William Friedkin (EUA)
“Un Été Brulant”, de Philippe Garrel (França)
“Taojie (A Simple Life)”, de Ann Hui (China)
“Hahithalfut (The Exchange)”, de Eran Kolirin (Israel)
“Alpeis (Alps)”, de Yorgos Lanthimos (Grécia)
“Shame”, de Steve McQueen (Reino Unido)
“L'Ultimo Terrestre”, de Gian Alfonso Pacinotti, Gipi (Itália)
“God of Carnage”, de Roman Polanski (França)
“Poulet Aux Prunes”, de Marjane Satrapi e Vincent Paronnaud (França)
“Faust”, de Aleksander Sokurov (Rússia)
“Dark Horse”, de Todd Solondz (EUA)
“Himizu”, de Sion Sono (Japão)
“Seediq Bale”, de Te-Sheng Wei (China)
sexta-feira, agosto 26, 2011
PASSATEMPO 2
Para imprimir e testar os vossos conhecimentos...
PERSONAGENS-MISTÉRIO:
A
1 – Actor, argumentista, compositor, produtor e realizador norte-americano
2 – Nasceu a 16 de Janeiro de 1948, em Nova Iorque
3 – Formou uma banda nos anos 70 com o nome de "The Coupe de Villes"
4 – Adora cadilaques, Elvis Presley e os Beach Boys
5 – Recusou dirigir "Top Gun" e "Fatal Attraction"
6 – Citação: «Hollywood é um estranho lugar, onde os realizadores são tratados como lixo»
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A
1 – Actor, argumentista, compositor, produtor e realizador norte-americano
2 – Nasceu a 16 de Janeiro de 1948, em Nova Iorque
3 – Formou uma banda nos anos 70 com o nome de "The Coupe de Villes"
4 – Adora cadilaques, Elvis Presley e os Beach Boys
5 – Recusou dirigir "Top Gun" e "Fatal Attraction"
6 – Citação: «Hollywood é um estranho lugar, onde os realizadores são tratados como lixo»
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B
1 – Actriz francesa nascida a 29 de Setembro de 1935, em Nice
2 – Foi um símbolo sexual nos anos 50 e 60
3 – Estudou piano e arte dramática em Paris
4 – Foi modelo de Pierre Cardin
5 – Estreou-se aos 17 anos no cinema
6 – Foi a Hélène dos filmes do "Fantomas"
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C
1 – Actor inglês nascido a 21 de Janeiro de 1922, em Hurstpierpoint, no Reino Unido
2 – Ganhou um Oscar, um Tony e um Emmy
3 – Foi Henrique IV, o rei Lear, Charles VI de França e Filipe II de Espanha
4 – Celebrizado num filme de Fred Zinnemann
5 – Emprestou a voz a um cão na sua última participação no cinema
6 – Faleceu a 19 de Março de 2008, com 86 anos
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D
1 – Argumentista e realizador italiano
2 – Nasceu a 2 de Novembro de 1906, em Milão
3 – Foi apoiante do Partido Comunista Italiano
4 – Na ilha de Ischia existe um museu que lhe é dedicado
5 – Citação: « Hoje em dia existem demasiados realizadores que se tomam a sério. O único capaz de dizer coisas realmente novas e interessantes é Luis Buñuel»
6 – Faleceu a 17 de Março de 1976, com 79 anos, em Roma
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E
1 – Actriz sueca nascida a 14 de Fevereiro de 1932, em Estocolmo
2 – Manteve uma relação nos anos 50 com Ingmar Bergman, de quem foi uma das actrizes preferidas
3 – Ganhou 8 prémios de melhor actriz em diversos Festivais de Cinema
4 – Teve uma filha em 1960 a quem chamou Petra, nome da sua personagem num filme de Bergman
5 – No início da carreira representou em palco Ophelia (“Hamlet”) e Anne Frank
6 – Contracenou com Nicole Kidman num filme de Lars Von Trier
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quinta-feira, agosto 25, 2011
PORTFOLIO "GRAND PRIX" (1966)
Etiquetas:
1966,
adolfo celi,
antonio sabato,
brian bedford,
eva marie saint,
françoise hardy,
jack watson,
james garner,
john frankenheimer,
toshiro mifune,
yves montand
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